sábado, 22 de fevereiro de 2014

Post para a diva... Amy Whinehouse!

Ler a sua biografia está me deixando obcecada por sua história... uma trajetória cheia de momentos mágicos e repleto de boa música... Amy você me colocou para pensar sobre minha própria vida...



Essa paixão voraz que consumia a sua alma com a depedência química lhe fez sucumbir e eu pensei: "Isso poderia ter acontecido comigo!"... Claro, não sou dotada de seu brilhantismo, mas essa paixão voraz que faz produzir arte, ela vive dentro de mim também... e me consome às vezes...


Sempre tive muito receio de usar drogas, no fundo sempre soube que se eu experimentasse talvez não conseguisse mais largar (então nunca provei), mas é porque no fundo eu entendo esse transbordar de sentimentos dentro da alma... parece que ela fica pequena... e sempre vai aumentando... então você pode transbordar num desenho, numa nova canção, numa película, numa fotografia, no contato com a natureza e também e porque não no uso das drogas? Sinto que tem horas que todo esse transbordar causa barulho e alvoroço na alma que às vezes precisamos silenciar e em alguns casos a coisa sai fora do controle...


Mas a verdade é que a cada dia tenho descoberto que é como aquela frase que eu vi num filme do qual não lembro o nome, mas a gravei:
"A nossa mente é um lugar muito sombrio para andarmos dentro dela sozinhos..."
Precisamos do calor humano, de sentir que outro ser humano se importa, ou sente como nós nos sentimos... precisamos transbordar também NO OUTRO enquanto esse mesmo transborda em nós...


Mas esse caminho também nos leva a infinita certeza de que o mundo que está dentro de nós é vasto e passamos a vida inteira tentando desvendá-lo, tentando desbravá-lo, descobrir as suas maravilhas, tentando sarar as mazelas... mas infinitamente na nossa finitude essa busca se torna cada vez mais misteriosa e desafiante...


Não temos a certeza da vitória antes que a jornada termine...
Mas temos a absoluta certeza de que sem essa emoção, a vida não seria
VIDA.

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